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sábado, 16 de maio de 2009

Teatro de Marionetes - Tanglomanglo








Na passada quarta-feira no nosso jardim-de-infância trabalhamos a arte de uma forma diferente.
A educadora levou para a sala 12 marionetes todas muito parecidas, porque eram todas irmãs.
Explicou que elas iam fazer um teatro para nós e que era um teatro diferente, porque contava uma história em verso - Tanglomanglo, escrita pelo poeta: António Manuel Couto Viana.
Então a educadora, apresentou as suas amigas marionetes para a ajudar a recitar esse poema e começou o teatro!
As marionetes dançavam e ao mesmo tempo a educadora desfolhava o livro de imagens e o livro dos algarismos para que nós conseguíssemos acompanhar a história.
No final, exploramos as marionetes. Cada um de nós pode manipulá-las à sua vontade.
Posteriormente, fizemos a dramatização do poema e houve até meninos que tocaram instrumentos para podermos dançar como as marionetes.
Depois já sentados, falamos sobre o poema, exploramos todas as suas quadras e a todas as palavras que tínhamos achado estranhas ou difíceis, tais como: tanglomanglo (dança de origem africana), entremez (teatro) e topete (poupa no cabelo). Depois falamos dos grupos e da família, porque o poema falava de uma família de 12 irmãs. De seguida, escolhemos uma quantidade e fomos pesquisar nas revistas famílias ou grupos. Depois, recortamos e colamos as imagens, correspondente à quantidade que cada um de nós escolheu.
Da parte de tarde, pudemos explorar melhor o teatro de marionetes e sabem que no final do dia já sabíamos de cor o poema todo!

Adaptação do Poema - Tanglomanglo - Antologia de António Manuel Couto Viana

Nós éramos doze irmãs
Todas forradas de bronze
Deu o tanglomanglo nelas
Não ficaram senão onze.

Dessas onze que elas eram
Foram só lavar os pés
Deu o tanglomanglo nelas
Não ficaram senão dez.

Dessas dez que elas eram
Foram dar esmola a um pobre
Deu o tanglomanglo nelas
Não ficaram senão nove.

Dessas nove que elas eram
Foram fazer um biscoito
Deu o tanglomanglo nelas
Não ficaram senão oito.

Dessas oito que elas eram
Foram riçar o topete
Deu o tanglomanglo nelas
Não ficaram senão sete.

Dessas sete que elas eram
Foram comprar anéis
Deu o tanglomanglo nelas
Não ficaram senão seis.

Dessas seis que elas eram
Foram jogar o chorinco
Deu o tanglomanglo nelas
Não ficaram senão cinco.

Dessas cinco que elas eram
Foram apanhar um gato
Deu o tanglomanglo nelas
Não ficaram senão quatro.

Dessas quatro que elas eram
Foram ver um entremez
Deu o tanglomanglo nelas
Não ficaram senão três.

Dessas três que elas eram
Foram passear nas ruas
Deu o tanglomanglo nelas
Não ficaram senão duas.

Dessas duas que elas eram
Foram apanhar caruma
Deu o tanglomanglo nelas
Não ficou senão uma.

Dessa uma que ela era
Foi à noite de S. João
Deu o tanglomanglo nela
E acabou-se a geração!

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